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Entrevistando ... Gonçalo André


Quem é o Gonçalo?


GA: Chamo-me Gonçalo Barreira Rodrigues André, 32 anos, sou natural de Faro, personal trainer na PTX (Personal Training Excellence), licenciado em Educação Física e Desporto. Tenho também formações relevantes em: Musculação e CardioFitness, Treino de Força e Hipertrofia, Atividades em Sala de Exercício, Treino de Alta Intensidade, Treino Funcional, Treino na Prevenção de Lesões, Patologias de Coluna, Treino Funcional, Mobilidade Articular, Mecânica Aplicada ao Exercício, Pré e Pós-parto Nutrição Desportiva.


Sempre fizeste desporto desde pequeno? Que tipo?


GA: Felizmente, tive a sorte de ter uns pais conscientes nesta temática que me proporcionaram todos os estímulos necessários a nível de actividade física. Comecei com aulas de motricidade aos 4 anos e, a partir daí, pratiquei diversas modalidades: ginástica, natação, karaté, equitação, hóquei e ténis.


Em que momento te apercebeste que o ramo do Fitness era aquele que querias seguir?


GA: Aos 13 anos fiz o meu primeiro treino no ginásio como complemento do ténis e, desde então, a musculação acompanhou-me o resto da vida. Ao início para melhorar a minha performance e prevenir lesões, depois para melhorar a minha aparência. Sempre fui gordinho em miúdo e o fitness permitiu-me melhorar a minha aparência e a minha auto-estima. A partir daí, senti que o ginásio era a minha segunda casa. Envolvi-me cada vez mais como praticante, comecei a gostar de estudar tudo o que era relacionado com a estética e a saúde e percebi que podia ser útil à população com esta ferramenta.


De um modo geral, o que achas do Fitness em Portugal?


GA: O Fitness é uma indústria em franca expansão, muito competitiva e a evoluir de dia para dia, tanto a nível técnico como a nível de gestão. Há cada vez melhores profissionais nesta área, melhores formadores e melhores empresas de consultadoria. É muito bom ver como todos estão a investir em formação, a viver novas experiências no estrangeiro e a implementar essas ideias em Portugal. Só os mais fortes, os que investem e os que estão em constante atualização terão condições de marcar a diferença.


Dentro deste mundo, o que mais te apaixona?


GA: A forma como podemos melhorar a qualidade de vida, a auto-estima e a produtividade das pessoas é, sem dúvida, o mais gratificante.

Consideras esta área competitiva em termos de mercado?


GA: Sem dúvida! Hoje em dia já não chega disponibilizar bons equipamentos para as pessoas treinarem e ter um espaço com a melhor localização. Os clientes estão cada vez mais atentos à informação disponível, interessam-se mais pela saúde e pelo mundo do treino. Querem perceber como funciona o processo de treino e o que têm de fazer no curto, médio e longo prazo. Exigem uma abordagem personalizada e o alcance de todos os seus objetivos a nível de composição física, de composição corporal, e de saúde articular. Temos que provar diariamente a evolução do cliente e tudo tem que ser avaliado. Por isso, a evolução e atualização dos profissionais no mercado tem que ser constante.

Tens referências/ídolos no meio? Quais?


GA: Tenho imensas. Tanto no mundo do culturismo, preparação física, movement coaches, personal trainers, como especialistas em saúde articular e neuromuscular, biomecânica, anatomia, fisiologia, docentes, empresários... No entanto, dada a complexidade e natureza complementar das mais variadas áreas que integram o mundo Fitness, não posso destacar um grupo restrito. Destaco o Charles Poliquin, como uma fonte de inspiração numa fase inicial, mas estou agradecido a todos os que partilharam informação comigo, apostaram em mim e a todos os colegas e empresários que fazem este meio evoluir diariamente.


Aquando do teu início como Personal Trainer, qual o momento que consideraste mais difícil?


GA: Sinceramente, quando iniciei a minha carreira no treino personalizado já tinha muitas horas de formação e muitas a trabalhar na sala de exercício e a fazer avaliações aos utentes dos ginásios onde trabalhava. Por isso, tudo aconteceu de forma natural. O difícil mesmo foi conciliar a formação académica, a formação extracurricular, as horas a trabalhar como instrutor na sala e aulas de grupo e dar os treinos com os primeiros clientes no horário disponível: 6 da manhã ou 11 da noite. Foi duro mas valeu mesmo a pena.


Qual aquele exercício que não falha em todos os teus acompanhamentos?


GA: Não existe um exercício ideal. O que é muito bom para um cliente pode colocar outro cliente em risco. Os exercícios dependem sempre dos objetivos e características de cada cliente. Quando se trabalha a este nível não há sessões estandardizadas. Cada sessão é programada ao segundo. No entanto, o peso morto é um exercício que aprecio bastante.


De um modo geral, as pessoas procuram-te mais com que objetivo?


GA: Perda de peso, patologias de coluna e preparação física.

Qual a tua filosofia no que toca ao conjunto treino-dieta?


GA: Primeiro que tudo, a dieta deve ser sempre orientada por um profissional de nutrição (ao contrário do que acontece na maioria dos casos). Os meus clientes são sempre aconselhados a serem seguidos pela nossa nutricionista, Margarida Guerreiro. As horas de treino semanais são em média 5 a 10 horas. Com o treino, a recuperação e a nutrição adequados conseguimos um controlo do cliente de 168 horas por semana.


Qual consideras ser o top 5 de alimentos a colocar na dieta de alguém que procure o aumento da massa muscular?


GA: Tal como não há um exercício perfeito mas sim o mais adequado a cada um, o mesmo acontece com os alimentos. O plano alimentar deve ser prescrito consoante as características de cada um. Mas as fontes de proteína como a carne, peixe e ovos têm sempre grande protagonismo para aumentar a massa muscular. Os hidratos de carbono complexos como a batata, o arroz, as leguminosas e alguns cereais para dar energia e evitar a destruição de massa muscular e todo o tipo de verduras para evitar os efeitos inflamatórios resultantes de treinos intensos.


Atualmente, treinas-te mais a ti ou treinas mais os teus clientes?


GA: Tento treinar 2 vezes por dia, no entanto nem sempre é possível porque os clientes não podem ficar sem treinar.


Qual preferes? Aeróbico em jejum ou HIIT (High Intensity Interval Training)?


GA: A questão do treino em jejum não é consensual. Há estudos a provar que resulta e outros a provar o contrário. Os estudos podem ser manipulados e questionáveis devido à manipulação das variáveis (nível e frequência de treino, idade, suplementação…). No entanto, acredito que em jejum há menos energia, logo temos que baixar a intensidade e há menos adaptações no pós treino para além de que podemos afetar a massa muscular. O HIIT, por ser mais intenso e mais breve, provoca mais adaptações e compromete menos a massa muscular. No entanto, na minha opinião, devemos conjugar o treino cardiovascular intenso e moderado de forma equilibrada e de forma a melhorar a condição física.


Acreditas no poder da suplementação ou há mais marketing à volta disso que outra coisa?


GA: A suplementação pode ser fundamental mas deve ser prescrita por um profissional habilitado e isento sem interesses comerciais nos mesmos. Conheço poucos, mas existem.


Tens um novo projeto, a Personal Training Exellence (PTX). Com que intuitos foi criada?


GA: A PTX surgiu quando eu e o meu sócio Tiago Gago percebemos que havia uma lacuna no mercado. Fazia falta um projeto que operacionalizasse as nossas convicções e a nossa visão do treino para a melhoria da saúde e condição física. Para que esta visão se concretizasse, foi necessário reunir diversas valências e foi necessário um trabalho em equipa. Com a nossa equipa pluridisciplinar, conseguimos adequar os nossos programas com base nos mais variados princípios: biomecânica, neurofisiologia, anatomia, biologia, fisiologia e adequados aos mais variados objetivos de forma a ser possível atingir os melhores resultados e melhorar a qualidade de vida das pessoas para sempre. Não pretendemos prestar apenas o serviço, mas educar e formar pessoas mais conscientes, felizes e saudáveis.


Qual o teu sonho em termos profissionais?


GA: Continuar ajudar as pessoas trabalhando em equipa com os melhores profissionais, como tenho feito até aqui.


Se quiseres deixar uma mensagem ao projeto 4POWERFIT.


GA: Obrigado pelo interesse e contributo na divulgação de informação relevante para os apaixonados do fitness!

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